Paciente entra em crise de dor, trava a coluna e vai ao médico de urgência. Dependendo da conduta e do “perfil” do médico, o paciente recebe vários medicamentos para aliviar a dor ou reduzir o processo inflamatório. Mas dependendo do médico, que pede o exame de imagem e identifica uma protusão ou hérnia, a conduta é: vamos operar
É evidente, que quem está passando por isso, quer resolver o problema. E em uma situação de muita vulnerabilidade, se o médico orientou fazer a cirurgia, não é o paciente que vai contestar, certo?
Errado!
Minha opinião na verdade é um fato. Os estudos atuais nos mostram que cada vez menos, a dor lombar é específica, ou seja, causada por uma lesão no tecido. Cada vez mais a ciência confirma que a dor tem muitos fatores, psicossociais, biológicos, comportamentais, entre várias outras coisas
Além disso, por mais que seja físico, por exemplo, uma hérnia, o corpo tem sim grande potencial de sozinho desinflamar e se adequar a isso. É claro que se o comprometimento foi devastador como perda de força, de sensibilidade, de controle da bexiga, ou seja, perdeu a função mesmo, aí sim, se o tratamento conservador não teve sucesso, a cirurgia é a melhor opção
O que quero dizer aqui é a operar a coluna tem que ser o último recurso. Não porque eu acho isso, mas porque é o que a ciência nos mostra
Um bom tratamento de fisioterapia, pode sim evitar a cirurgia e te deixar mais forte do que antes. Vamos cuidar dessa coluna?
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